VACINAS ATÉ 3 MESES

 

Para que servem as vacinas?

As vacinas são substâncias feitas a partir de uma amostra enfraquecida ou totalmente inativa do agente causador da doença. A vacina da hepatite B, por exemplo, é inativada, e formada pela proteína de superfície do vírus da doença. Enquanto isso, a Vacina Oral da Poliomielite (VOP), chamada de "gotinha", contém o vírus vivo, mas enfraquecido a ponto de ele não ser capaz de causar a doença.

A partir desse contato, as defesas do organismo trabalham para combater esses antígenos depositados, desenvolvendo assim anticorpos e memória imunológica. Dessa forma, caso o agente causador de infecções atacar o organismo, o sistema imunológico contará com anticorpos exclusivos para combatê-los.

Elas podem ser introduzidas por injeções, dentro do músculo ou abaixo de algumas camadas da pele, ou tomadas via oral. Cada vacina tem sua forma de aplicação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, o sistema imunológico consegue se lembrar dos agentes infecciosos já combatidos. Sendo assim, sempre que esses micro-organismos entram no corpo, as defesas são acionadas. É como se a vacina treinasse o nosso organismo, deixando nossas células preparadas para caso haja uma infecção real.

Calendário Vacinal do Bebê

O Calendário de Vacinação é composto por diferentes vacinas que devem ser aplicadas a partir do momento do nascimento até a terceira idade. Segundo o Manifesto pela Vacinação, divulgado pelo Ministério da Saúde em parceria com entidades médicas, as vacinas são a melhor ferramenta de promoção de saúde que existe. "Através das vacinas tivemos revolução importância no controle das doenças não só em saúde individual mas em saúde pública na era pré vacinal", ressalta Renato Kfouri, Diretor Clínico do Centro de Imunização Santa Joana.

Confira a seguir o calendário vacinal do bebê, do nascimento aos 15 meses:

Vacinas no nascimento

Vacina BCG (Bacilo Calmette-Guerin):

Qual a função: Proteger contra as principais formas de tuberculose.

Quando deve ser aplicada: De preferência ainda na maternidade. Ela é aplicada em uma dose, com injeção no braço direito

Efeitos colaterais: A aplicação da BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica no local em que foi dada a injeção, normalmente no braço direito

Quem não pode tomar: Bebês que nasceram prematuros não podem tomar a vacina até que atinjam 2 kg. Também não é indicado que o bebê tome a vacina se a mãe usou medicamentos que afetaram sua imunidade e a do bebê durante a gestação.

Hepatite B

Qual a função: Prevenir a infecção no fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B. Essa vacina previne a hepatite crônica - forma que acomete 90% dos bebês ao nascer.

Quando deve ser aplicada: De preferência, nas primeiras 24 horas após o nascimento. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam o esquema de quatro doses: ao nascimento, 2, 4 e 6 meses de vida. No entanto, também é possível cumprir o calendário em três doses: ao nascimento, aos 2 e 6 meses de vida. Bebês que nasceram prematuros necessitam, obrigatoriamente, de quatro doses.

Efeitos colaterais: Dor no local da injeção e febre baixa são os eventos adversos mais frequentemente observados em crianças e adultos. Mal estar, cefaleia e fadiga podem ocorrer.

Quem não pode tomar: A vacina não deve ser aplicada em pessoas que apresentaram anafilaxia com qualquer componente da vacina ou com dose anterior, bem como nas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B Onde encontrar: Pode ser aplicada na rede pública e privada

Vacinas aos dois meses

Rotavírus:

Qual a função: Prevenir a doença diarreica causada pelo rotavírus. Existem dois tipos de vacina: a monovalente e a pentavalente. A diferença entre elas é a quantidade de tipos do vírus com que a vacina é feita (um e cinco, respectivamente).

Monovalente (VRH1) é composta por um tipo de rotavírus vivo "enfraquecido", além de sacarose, adipatodissódico, meio Eagle modificado Dulbecco (DMEM) e água estéril. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus. A monovalente é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Pentavalente (VR5) é composta por cinco tipos de rotavírus vivos "enfraquecidos", sacarose, citrato de sódio, fosfato de sódio monobásico monoidratado, hidróxido de sódio, polissorbato 80, meios de cultura e traços de soro fetal bovino.

Quando deve ser aplicada: De preferência quando o bebê tem entre 6 semanas e 8 meses de vida. Existem dois esquemas de doses da vacina, a monovalente e a pentavalente:

Monovalente: Indicada para crianças a partir 6 semanas e deve ser administrada em duas doses: uma aos 2 meses e outra aos 4 meses

Pentavalente: Indicada também para crianças a partir de 6 semanas e deve ser administrada em 3 doses, com um intervalo mínimo de quatro semanas: dois meses, quatro meses e seis meses.

Efeitos colaterais:

Monovalente No Brasil, verificou-se um pequeno aumento no risco de invaginação intestinal na primeira semana após a segunda dose da vacina. A invaginação intestinal consiste na penetração do intestino delgado no em uma parte do intestino grosso, o que pode levar a uma obstrução intestinal.No entanto, entre 2006 e 2012, 6,1 milhões de doses foram aplicadas e apenas oito registros de casos de invaginação intestinal. A ocorrência é muito menor que o risco de hospitalização ou óbito decorrente de gastrenterite causada por rotavírus.

Pentavalente: Menos de 10% dos vacinados apresentam sintomas de gastroenterite e também foram registrados poucos casos de invaginação intestinal.

Contraindicação: Crianças fora da faixa etária citada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão (como corticosteroides); com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Onde encontrar:

Monovalente: Oferecida de rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 2 a 8 meses de vida. Também pode ser encontrada nas clínicas privadas de vacinação.

Pentavalente: Apenas em clínicas privadas de vacinação

VIP (Vacina Inativada Poliomielite)

Qual a função: Essa vacina previne contra Poliomielite (paralisia infantil). É feita com o vírus inativado. É uma vacina trivalente e injetável, composta por partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3.

Quando deve ser aplicada: De preferência a partir dos dois meses de idade, em três doses, obedecendo um intervalo de 60 dias entre as vacinações. Sendo assim, as doses são dadas aos 2, 4 e 6 meses do bebê. Um primeiro reforço deve ser aplicado entre os 15 e os 18 meses e depois aos quatro anos de idade. Além disso, ela pode ser tomada anualmente nas campanhas de vacinação até os quatro anos de idade. As duas primeiras doses da vacina são injetáveis, a terceira passa a ser oral.

Efeitos colaterais: Respeitadas as contraindicações, a vacina oral contra poliomielite tem segurança bem estabelecida. No entanto, em alguns casos podem ocorrer eritema discreto no local da aplicação, endurecimento, dor geralmente leve e febre.

Contraindicação: Bebês que manifestaram reação alérgica grave (anafilaxia) à alguma dose da vacina. Em crianças com febre moderada a alta (acima de 38ºC), a vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico melhore.

Onde pode ser encontrada: A apresentação isolada está disponível nas Unidades Básicas de Saúde apenas para as três primeiras doses do esquema infantil de rotina. As demais doses, a partir dos 15 meses, para a prevenção da poliomielite são feitas com uma vacina chamada vacina VOP, a "gotinha".

Pentavalente (Vacina adsorvida difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B)

Qual a função: Proteger contra a DifteriaTétanoCoquelucheMeningiteHepatite B e outras doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

Quando deve ser aplicada: De preferência a partir dos dois meses com três doses, em um intervalo de 60 dias (mínimo trinta dias), aos 2, 4 e 6 meses. Após esse período são necessários dois reforços com a vacina DTP: um aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 anos.

Efeitos colaterais: Possível vermelhidão no local da vacina, febre, choro e irritabilidade

Contraindicação: Bebês que tenham manifestado febre após a aplicação de dose anterior dentro de 48 horas após a vacinação ou convulsões. Maiores de 7 anos também não podem tomar.

Onde pode ser encontrada: Oferecida de rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), nas Unidades Básicas de Saúde e em clínicas particulares

Pneumocócica conjugada

Qual a função: A vacina ajuda a proteger as crianças das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Entre elas estão: meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia. Porém, existem variações em que mudam as quantidades de sorotipos como a 7-valente e a 13-valente.

Quando deve ser aplicada: De preferência aos 2 meses, 4 meses e um reforço aos 12 meses. Para crianças mais velhas que nunca tenham tomado essa vacina, indica-se tomar duas doses com intervalo de ao menos um mês entre elas. Após os 12 meses de idade, se a criança nunca tomou, é dada uma dose única da vacina.

Efeitos colaterais: Vermelhidão no local da injeção e irritabilidade. Outras reações verificadas pelo Ministério da Saúde foram sonolência, irritabilidade e perda de apetite.

Contraindicação: Essa vacina não deve ser aplicada em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina. Onde pode ser encontrada: Essa vacina está disponível apenas no sistema público de saúde.

Vacinas aos três meses

Meningocócica C

Qual a função: Prevenir as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C, esta bactéria pode ser a causa de infecções graves, às vezes, até fatais, como a meningite e a sepse.

Quando deve ser aplicada: De preferência, a primeira dose aos 3 meses de vida e a segunda aos 5 meses, ou com intervalo mínimo de 30 dias e depois com um reforço de preferência aos 12 meses, mas com prazo de até quatro anos de idade para ser dado.

Efeitos colaterais: Vermelhidão, edema, inchaço, endurecimento e dor na região em que a vacina foi aplicada. Febre, irritabilidade, choro intenso e dores musculares também podem ocorrer.

Contraindicação: Caso o bebê esteja com febre, o ideal é esperar para vaciná-lo até que passe. Se houver hipersensibilidade a algum componente da vacina é recomendado evitá-la também.

Vacinas aos quatro meses

Rotavírus - 2ª dose:

Qual a função: Prevenir a doença diarreica causada pelo rotavírus. Existem dois tipos de vacina: a monovalente e a pentavalente. A diferença entre elas é a quantidade de tipos do vírus com que a vacina é feita (um e cinco, respectivamente).

Monovalente (VRH1) é composta por um tipo de rotavírus vivo "enfraquecido", além de sacarose, adipatodissódico, meio Eagle modificado Dulbecco (DMEM) e água estéril. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus. A monovalente é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Pentavalente (VR5) é composta por cinco tipos de rotavírus vivos "enfraquecidos", sacarose, citrato de sódio, fosfato de sódio monobásico monoidratado, hidróxido de sódio, polissorbato 80, meios de cultura e traços de soro fetal bovino.

Quando deve ser aplicada: De preferência quando o bebê tem entre 6 semanas e 8 meses de vida. Existem dois esquemas de doses da vacina, a monovalente e a pentavalente:

Monovalente: Indicada para crianças a partir 6 semanas e deve ser administrada em duas doses: uma aos 2 meses e outra aos 4 meses

Pentavalente: Indicada também para crianças a partir de 6 semanas e deve ser administrada em 3 doses, com um intervalo mínimo de quatro semanas: dois meses, quatro meses e seis meses.

Efeitos colaterais:

Monovalente No Brasil, verificou-se um pequeno aumento no risco de invaginação intestinal na primeira semana após a segunda dose da vacina. A invaginação intestinal consiste na penetração do intestino delgado no em uma parte do intestino grosso, o que pode levar a uma obstrução intestinal.No entanto, entre 2006 e 2012, 6,1 milhões de doses foram aplicadas e apenas oito registros de casos de invaginação intestinal. A ocorrência é muito menor que o risco de hospitalização ou óbito decorrente de gastrenterite causada por rotavírus.

Pentavalente: Menos de 10% dos vacinados apresentam sintomas de gastroenterite e também foram registrados poucos casos de invaginação intestinal.

Contraindicação: Crianças fora da faixa etária citada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão (como corticosteroides); com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Onde encontrar:

Monovalente: Oferecida de rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 2 a 8 meses de vida. Também pode ser encontrada nas clínicas privadas de vacinação.

Pentavalente: Apenas em clínicas privadas de vacinação

VIP (Vacina Inativada Poliomielite) - 2ª dose

Qual a função: Essa vacina previne contra Poliomielite (paralisia infantil). É feita com o vírus inativado. É uma vacina trivalente e injetável, composta por partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3.

Quando deve ser aplicada: De preferência a partir dos dois meses de idade, em três doses, obedecendo um intervalo de 60 dias entre as vacinações. Sendo assim, as doses são dadas aos 2, 4 e 6 meses do bebê. Um primeiro reforço deve ser aplicado entre os 15 e os 18 meses e depois aos quatro anos de idade. Além disso, ela pode ser tomada anualmente nas campanhas de vacinação até os quatro anos de idade. As duas primeiras doses da vacina são injetáveis, a terceira passa a ser oral.

Efeitos colaterais: Respeitadas as contraindicações, a vacina oral contra poliomielite tem segurança bem estabelecida. No entanto, em alguns casos podem ocorrer eritema discreto no local da aplicação, endurecimento, dor geralmente leve e febre.

Contraindicação: Bebês que manifestaram reação alérgica grave (anafilaxia) à alguma dose da vacina. Em crianças com febre moderada a alta (acima de 38ºC), a vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico melhore.

Onde pode ser encontrada: A apresentação isolada está disponível nas Unidades Básicas de Saúde apenas para as três primeiras doses do esquema infantil de rotina. As demais doses, a partir dos 15 meses, para a prevenção da poliomielite são feitas com uma vacina chamada vacina VOP, a "gotinha".

Pentavalente (Vacina adsorvida difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B) - 2ª dose

Qual a função: Proteger contra a Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite, Hepatite B e outras doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

Quando deve ser aplicada: De preferência a partir dos dois meses com três doses, em um intervalo de 60 dias (mínimo trinta dias), aos 2, 4 e 6 meses. Após esse período são necessários dois reforços com a vacina DTP: um aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 anos.

Efeitos colaterais: Possível vermelhidão no local da vacina, febre, choro e irritabilidade

Contraindicação: Bebês que tenham manifestado febre após a aplicação de dose anterior dentro de 48 horas após a vacinação ou convulsões. Maiores de 7 anos também não podem tomar.

Onde pode ser encontrada: Oferecida de rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), nas Unidades Básicas de Saúde e em clínicas particulares

Pneumocócica conjugada - 2ª dose:

Qual a função: A vacina ajuda a proteger as crianças das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Entre elas estão: meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia. Porém, existem variações em que mudam as quantidades de sorotipos como a 7-valente e a 13-valente.

Quando deve ser aplicada: De preferência aos 2 meses, 4 meses e um reforço aos 12 meses. Para crianças mais velhas que nunca tenham tomado essa vacina, indica-se tomar duas doses com intervalo de ao menos um mês entre elas. Após os 12 meses de idade, se a criança nunca tomou, é dada uma dose única da vacina.

Efeitos colaterais: Vermelhidão no local da injeção e irritabilidade. Outras reações verificadas pelo Ministério da Saúde foram sonolência, irritabilidade e perda de apetite.

Contraindicação: Essa vacina não deve ser aplicada em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina. Onde pode ser encontrada: Essa vacina está disponível apenas no sistema público de saúde.

 

Fontes:

  • Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (Ministério da Saúde)
  • Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
  • Calendário Nacional de Vacinação (Ministério da Saúde)
  • Renato Kfouri, Diretor Clínico do Centro de Imunização Santa Joana.
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